Todo rio se inicia por uma nascente.
Este rio, em particular, se inicia na Serra das Vertentes, no município de Resende Costa. Atravessa outros muitos até desaguar no Velho Chico, em Pompéu. Viabiliza uma agricultura pujante, abastece cidades, alavanca a indústria.
Esse rio é meu. E de outras mais de 900 mil pessoas que habitam a sua Bacia Hidrográfica.
A Revista Rio Pará nº 01 é, fundamentalmente, uma homenagem e uma forma de jogar luz sobre este especial território e às pessoas que lutam por mais e melhores águas aqui.
Nesse contexto, nada melhor do que contar a história de formação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pará, “parlamento das águas” que há mais de duas décadas tem garantido a participação de todos em decisões relativas à correta utilização do recurso natural e na recuperação da Bacia. Em reportagem especial, passado e presente dão as mãos e projetam o futuro.
Este mesmo Comitê hoje caminha com importantes projetos para o território. Contaremos, assim, como o Programa de Conservação e Produção de Água da Bacia do Rio Pará, à luz do conceito das Soluções baseadas na Natureza (SbN), tem trabalhado nos municípios de Cláudio, Carmo do Cajuru e Pompéu para que tenhamos cada vez mais oferta de água.
Revelaremos onde há conflito pelo uso da água na Bacia e como o Comitê media e ajuda os usuários no processo de organização e estabelecimento de outorga coletiva. Apresentaremos, também, iniciativas de Educação Ambiental e de Pagamento por Serviços Ambientais e como o CBH do Rio Pará planeja fomentar essas práticas.
Falar desta Bacia Hidrográfica é falar também dos povos originários deste território. Uma matéria especial retrata o povo Kaxixó, sua história, sua cultura e sua luta.
O entrevistado da Revista Rio Pará nº 01 é Leonardo Mitre. Responsável pelo estudo de enquadramento na Bacia Hidrográfica, o hidrólogo explica como o instrumento pode garantir a preservação dos corpos hídricos e a melhoria contínua da qualidade das águas. Ele garante: “A forte atuação dos membros do CBH do Rio Pará é fundamental para que o enquadramento tenha resultados positivos”.
A arte na Bacia Hidrográfica do Rio Pará se faz presente aqui pelo ofício de esculpir madeiras feito por três gerações. Reconhecidos por retratarem temas regionais de forma rústica, com as mãos, sem interferência de maquinário, Geraldo Teles de Oliveira (GTO), e Mário e Alex Pereira Teles levaram sua arte para o mundo, diretamente de Itapecerica e Divinópolis.
Tem também as belezas e encantos do município de Itaguara, que inspirou o jovem escritor João Guimarães Rosa em um dos seus mais emblemáticos contos.
Mergulhe com a gente neste rio!
Assessoria de Comunicação do CBH do Rio Pará:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social