Neste final de 2024, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pará (CBH do Rio Pará) lança a terceira edição da ‘Revista Rio Pará’! Confira alguns destaques e leia, na íntegra, a publicação deste ano, que já está disponível em sua versão digital!
Bloco na Rua
A preservação de nossos territórios vai muito além de medidas conservacionistas; requer uma compreensão profunda das culturas, ecossistemas e realidades que neles habitam. Percorrer a bacia hidrográfica, dialogar com suas comunidades e se conectar com a riqueza de saberes locais são passos fundamentais para garantir que ações de preservação sejam eficazes e respeitosas.
Pensando nisso, o CBH do Rio Pará tem pegado a viola e viajado pelo território. Além do desenvolvimento de projetos de recuperação hidroambiental em várias porções da bacia, a mobilização social e educação ambiental tem sido o carro-chefe na estratégia de apresentar o colegiado, o território e o que precisamos fazer para que tenhamos todos mais e melhores águas.
Emergência climática e o ano do fogo
Problemas a serem combatidos não faltam; especialmente em tempos de emergência climática. Em uma matéria especial, contaremos aqui nesta Revista como os eventos extremos – na bacia, no país e no mundo – exigirão da sociedade medidas igualmente extremas, e coletivas.
2024 foi o ano das queimadas. Em praticamente todo o Brasil, vivenciamos números recordes de incêndios, que destruíram milhares de hectares de vegetação nativa e resultaram numa péssima qualidade do ar em pleno auge do período de estiagem. Mostraremos esse retrato na nossa bacia, as ações de combate realizadas e como podemos fazer para conscientizar e prevenir sobre essa prática.
Mergulhe com a gente nesse rio e veja a Revista Rio Pará nº03 na íntegra:
Microplásticos e o exemplo que vem de fora
Outro problema que tem alertado pesquisadores é a presença de microplásticos no estômago de peixes da Bacia do Rio Pará. Além de mostrar os riscos que isso oferece à saúde humana, apresentaremos um dos mais importantes laboratórios de pesquisa sobre a saúde dos peixes de Minas Gerais, localizado em Divinópolis, no Médio Rio Pará.
E se o assunto é revitalização de cursos d’água, nos inspiraremos nos esforços empreendidos na França para despoluição do Rio Sena – ícone parisiense que recebeu as provas de natação do triatlo e a maratona aquática dos Jogos Olímpicos 2024. Embora alvo de críticas por parte de atletas, que disseram ter sido contaminados, o Sena hoje é um outro e melhor rio. A pergunta que fica é: o que o Brasil pode aprender com a despoluição de um rio urbano como o Sena?
A Cobrança pelo Uso da Água
E para a revitalização de bacias hidrográficas, não há como negar o papel fundamental dos recursos da Cobrança pelo uso da água. Em uma entrevista exclusiva, o diretor-geral do IGAM, Marcelo da Fonseca, fala sobre a importância deste mecanismo e liga o alerta sobre a inadimplência deste pagamento entre os usuários de recursos hídricos que possuem outorga. “Infelizmente, a gente sofre um nível de inadimplência elevado em Minas Gerais. Essa inadimplência tem aumentado em todo o estado”, revela.
Literatura e as belezas de um lugar
A inspiração maior para que tenhamos um território mais belo e sadio vem de Adélia Prado, escritora e filha ilustre da Bacia Hidrográfica do Rio Pará. Contaremos aqui também como suas poesias nasceram em Divinópolis para conquistar o mundo. O território homenageado desta edição é Itaúna, polo industrial da região e com belos pontos naturais de visitação.
Assessoria de Comunicação do CBH do Rio Pará:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social