Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (17), membros da Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização (CTECOM) discutiram, dentre outras pautas, o termo de referência (TDR) para a elaboração do Plano de Educação Ambiental (PEA) para a bacia do Rio Pará.

Apresentado pela gerente de Integração da Agência Peixe Vivo (APV), Rúbia Mansur, o TDR detalha as diretrizes para a elaboração do Plano de Educação Ambiental. O PEA, que deve ter em vista um horizonte de 10 anos, deverá conter um plano de trabalho, com detalhamento dos produtos, atividades e estudos a serem realizados; um cronograma físico-financeiro; a estratégia de mobilização; um diagnóstico, que através de pesquisas e coleta de informações deverá elencar as principais demandas de educação ambiental, mobilização e capacitação na bacia; um prognóstico, onde deverão ser apontadas as diretrizes gerais; o Plano de Educação Ambiental consolidado e o resumo executivo do PEA consolidado.

A consultoria para elaboração do plano será contratada por meio de licitação que, de acordo com Rúbia Mansur, deverá ser realizada o mais breve possível, e a ideia é que ele comece a ser executado em 2024.

A secretária da CTECOM, Beatriz Ferreira, ressaltou a importância da participação social na construção do Plano de Educação Ambiental. “É necessário estabelecer alguns parâmetros para a metodologia de execução, para que se possa deixar delineados os materiais, em qualidade e quantidade, que serão utilizados para essa capacitação”, completou.

Reunião virtual discutiu TDR que determina as diretrizes para elaboração do Plano de Educação Ambiental

Em seguida, o consultor Leonardo Mitre apresentou a proposta de enquadramento dos cursos d’água da bacia do rio Pará aos membros da CTECOM. O estudo, que já se encontra na fase de proposição de alternativas, é fruto de uma parceria entre o CBH do Rio Pará e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), e está sendo elaborado pela Engecorps.

De acordo com Mitre, nas etapas anteriores foram identificados os usos de água existentes e indicada a condição de qualidade necessária para atender a cada uso. Foram analisados cenários futuros e definidas metas de enquadramento em função dos usos mais restritivos. “Importante destacar que em cada etapa do estudo houve o envolvimento das pessoas que vivem na bacia. Contamos também com a participação de órgãos públicos, lideranças regionais, empresários, agricultores, organizações não governamentais, população em geral, entre outros”, afirmou. A próxima etapa será definir quais as estratégias serão utilizadas para cada situação.

Ao final da reunião, a auxiliar administrativa da Agência Peixe Vivo, Kelly Antônia, informou que a Expedição pela Bacia do Rio Pará – “Esse Rio é Meu” será realizada entre os dias 25 de abril e 06 de maio de 2022 e o roteiro está em fase de elaboração.

Assessoria de Comunicação CBH do Rio Pará
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Mariana Martins
Fotos: Leo Boi; Mariana Martins