“Uma mala recheada de experiências, troca de conhecimentos e boas ideias”. É desta forma que o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pará (CBH Rio Pará) retorna pra casa após dias intensos participando da Conferência do Clima da ONU, a COP 30. José Hermano Franco participou dos onze dias de atividades em Belém, no Pará.

A COP 30 reuniu representantes de centenas de países para discutir temas importantes, como transição energética, justiça climática e conservação dos recursos hídricos. Desafios globais, mas que também fazem parte do cotidiano dos municípios da bacia do Rio Pará. E entre as mais de 50 mil pessoas que passaram pelo evento, o presidente do CBH Pará diz que aproveitou a oportunidade para trocar experiências, estreitar laços e conhecer estratégias que já são adotadas em outras partes do mundo e podem ser incorporadas à realidade do território do Rio Pará.

Na agenda de compromissos, José Hermano conta que participou de dezenas de painéis, incluindo painéis, palestras e debates sobre diferentes temas, incluindo biocombustíveis, sustentabilidade e cooperativismo. “O CBH Rio Pará ficou no mesmo estande do Comitê da Bacia do Rio São Francisco, que gentilmente cedeu o espaço. Estávamos na chamada zona verde, onde se concentram os setores que trabalham em prol das políticas de conservação. E bem próximo da chamada Zona Azul, o coração diplomático da Convenção da ONU, onde acontecem as negociações formais entre os países que participam da COP”, destacou o presidente do Comitê da Bacia do Rio Pará.

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Soluções coletivas para desafios mundiais

Ao longo dos dias de COP 30, José Hermano Franco destacou a convergência de esforços entre diferentes setores, como turismo, ciência, tecnologia e meio ambiente, na busca por soluções para os desafios ligados às mudanças climáticas. E enquanto diferentes partes do planeta enfrentam problemas semelhantes, estratégias em comum podem ser a saída para transformações globais.

“Foi uma oportunidade enorme de aprendizado. Conversamos com gente do mundo inteiro e vimos exemplos, trocamos experiências. Foram centenas de países na COP, então pude conhecer os problemas que eles enfrentam, que muitas vezes não diferentes dos nossos. E assim, vamos trocando experiências, aprendendo e evoluindo”, complementa José Hermano.

O presidente do CBH Pará diz que espera que os acordos e documentos assinados ao fim da COP 30 reflitam a vontade coletiva de construir soluções para melhora o meio ambiente no planeta. E ao fim da Conferência do Clima, ele afirma que volta para casa com a expectativa de aplicar, na bacia do Rio Pará, ideias e soluções que conheceu em Belém. “Tive a oportunidade de conversar com muita gente, do Brasil e do mundo. E pudemos ver que, enquanto Comitê, nós temos a oportunidade de trabalhar por muitas mudanças. Além disso, é importante destacar que a participação na COP junto com o Comitê do São Francisco foi sensacional, porque nos abriu portas, criou laços e estreitou parcerias com órgãos importantes, como o Ministério do Meio Ambiente e a FUNASA, a Fundação Nacional da Saúde, entre tantos outros que também estão ligados, de alguma forma, à proteção ambiental e ao saneamento rural. Tenho certeza que colheremos, no futuro, frutos dos trabalhos que tiveram início na COP 30”, finaliza o presidente do CBH Rio Pará.

Assessoria de Comunicação do CBH do Rio Pará:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Henrique Ribeiro
*Fotos: João Alves